31.5.15

Leituras de Maio

História das Teorias da Comunicação, Armand e Michèle Mattelart
O tipo de livro que a gente lê, ou melhor, usa para estudar e pesquisar, porque precisa. Caso contrário, provavelmente nunca o leria.

Rum: Diário de um jornalista bêbado, Hunter S. Thompson
Depois de dois livros chatos, que ainda não consegui terminar de ler, finalmente sorteei um que prendeu minha atenção. A história é divertida, os personagens insanos e a escrita envolvente. Na última página só pensei “poxa, acabou”. Fiquei com saudade do Paul Kemp, dos malucos do Daily News e desejando um capítulo, ou dois, a mais.

É tudo tão simples, Danuza Leão
Na época do lançamento do livro, lá em 2011, eu vi uma entrevista onde a Danuza falava sobre vida simples. Ela havia trocado o apartamento por um menor, se desfez de roupas, pratarias, louças... até mesmo do carro. Fiquei interessada e guardei na memória. No ano passado, encontrei o tal livro de promoção numa loja, mas como eu estava ocupada com outras coisas, guardei na estante e esqueci. Dia desses resolvi ler, e achei que 70% do livro são sobre coisas fúteis e que não fazem parte da minha realidade. Os outros 30% se salvam: dicas de etiqueta, peças de roupas que são essenciais (adaptando para o nosso bolso, claro), conselhos de viagem, truques de beleza, etc. Como eu paguei R$ 4,90 no livro, não vou dizer que foi uma leitura totalmente perdida.

Se a vida fosse como a Internet, Pablo Carranza
Cheguei nesse livro através da mesma historinha que Saul Goodman contava em Breaking Bad: I know a guy who knows a guy who knows another guy. Resultado: acabei conhecendo o autor e conseguindo um exemplar autografado. Mas o que importa mesmo é que eu gosto de quadrinhos e os personagens do livro são muito, mas muito, escrachados. Recomendo a leitura exatamente quando sua internet não quiser funcionar... rende risadas e o tempo passa num instante.


23.5.15

Anotações aleatórias #1

Coisas que acho bonitas, mas não consigo usar:

1) Esmalte vermelho nas unhas dos pés – acho lindo no pé dos outros, no meu fico olhando e olhando e achando muito esquisito.

2) Salto alto no dia a dia – na minha cabeça é o tipo de tortura que só se justifica em ocasiões especiais.

3) Pulseirismo – no braço dos outros é fashion, mas fico me sentindo ridícula com tantas pulseiras.

17.5.15

33 perguntas e respostas

Eu vi essa lista de perguntas em tantos blogs, que fiquei com vontade de responder também. Posso, né?

1) Por que você costumava levar bronca quando criança?
Por causa das notas baixas na escola e das brigas com o meu irmão.

2) Qual foi a última vez que você saiu sem rumo?
Uma vez eu recebi uma notícia ruim e entrei numa espécie de estado de choque. Saí perambulando pelas ruas.

3) Três objetivos para seu futuro?
Estabilidade financeira, casa própria, marido e, quem sabe, um filho.

4) O que você encontraria se abrisse a geladeira neste exato momento?
Feijão, carne, alguns legumes e verduras, água, ovos, queijo, azeitona, tapioca, leite sem lactose, margarina, pão integral, Coca-Cola, leite condensado, geleia de morango, conserva de pimenta e iogurte natural.

5) Qual tecnologia ocupa mais o seu tempo?
Celular e computador.

6) Uma coisa usada que você comprou.
Comprei um livro num sebo por cinco reais – só depois percebi que estava com um capítulo faltando.

7) Qual a primeira coisa que você faz ao acordar?
Penso no sono que estou sentindo e na preguiça de levantar.

8) Do que você precisa neste exato momento?
Uma noite perfeita de sono.

9) Qual foi a última coisa que você leu, ouviu ou assistiu que te inspirou?
Uma cena da segunda temporada de Reign, quando Leith diz para Claude o quanto ele quer ter uma vida com Greer e torná-la sua esposa. Chorei.


10) Um souvenir que você comprou ou ganhou.
Minha avó quando viaja sempre traz muita coisa para mim. Mas uma vez eu estava em outra cidade, esperando o ônibus na rodoviária (doida para voltar para casa, tomar banho e dormir), quando vi uma kokeshi numa lojinha e me apaixonei. Aí trouxe uma para mim e outra para minha mãe.

11) O que te deixa estressada?
Sujeira, desorganização, barulho, ser acordada inesperadamente, gente que anda devagar na minha frente, limpar a casa e minutos depois alguém sujar.

12) Já morou em outro país além do Brasil?
Não. Mas amaria passar um tempo viajando para conhecer os lugares bonitos que ainda existem neste mundo e depois voltar.

13) Você tem tatuagem?
Não. Ainda não. Quem sabe um dia, quando passar a modinha.

14) Qual foi a última coisa que você pesquisou no Google?
Delivery do Subway.

15) Qual a sua maneira de ser egoísta?
Quando a minha mãe adoece e não cuido dela da mesma maneira que ela cuidaria de mim.

16) O que demora demais?
Esperar a próxima temporada de uma série favorita.

17) A última vez em que você ficou acordada durante a noite toda?
Na última vez não foi exatamente a noite toda. Revezei com uns cochilos.

18) Qual comida que todo mundo ama, mas que você odeia?
Açaí.

19) O que você está vestindo agora? O que essa roupa diz sobre você?
Blusa preta e saia com estampa animal print. Talvez queira dizer que desejo ousar um pouco mais nas roupas. Ou talvez queira dizer que apenas vesti o que peguei primeiro.

20) Já fez amigos ou se apaixonou por alguém que você conheceu pela internet?
Durante a adolescência tive um grupo de amigos que nasceu do mIRC (me senti uma velha agora!), mantive contato com um ou outro, porém o tempo passou e cada um tomou seu rumo. E, é claro, também conheci algumas pessoas por quem me apaixonei, namorei, dei umas saídas...

21) O que te faz perder o sono durante a noite?
Preocupação, ansiedade, ficar no computador até tarde... 

22) Qual foi a primeira coisa que você comprou com seu dinheiro?
Eu tinha acabado de terminar o ensino médio e reprovado no vestibular, aí paguei um cursinho com o meu primeiro trabalho de carteira assinada. Mas na sétima série eu comprei um livro com o dinheiro que juntei: Fim de Caso, do Graham Greene.

23) O que tem na sua prateleira?
Alguns livros, um arranjo com flores de papel que minha mãe fez, um bonequinho que peguei da minha irmã e uma suculenta artificial.

24) Como você se acalma depois de um dia estressante?
Tomando banho com um sabonete beeem cheiroso.

25) Escreva sobre algo que você quebrou.
No último natal eu encostei a bunda num móvel da minha avó e derrubei um castiçal sem querer.

26) O que você mais gosta de comer no café da manhã?
Pão na chapa com queijo e margarina e café preto orgânico feito com água mineral.

27) Como quer que sua vida de aposentada seja?
Com saúde e sem dificuldades financeiras.

28) O que você leva em consideração ao votar em um partido político?
As propostas e o que for melhor para a maioria.

29) A religião é um fator importante na sua vida? Por quê?
Extremamente importante. Sempre agradeço a Deus por estar viva.

30) Como está sua casa agora, limpa, suja?
Aparentemente a bagunça está organizada, mas não significa que a casa esteja limpa... Na verdade, aos meus olhos sempre haverá algo sujo, pois tenho mania de limpeza.

31) Você não economiza quando o assunto é…
Sapato. Meu pé machuca muito fácil, e como a maioria das marcas boas e confortáveis custa caro, não dá para economizar.

32) Você separa o lixo para reciclagem?
Separo e até tenho vontade de comprar aqueles coletores coloridos. Infelizmente o serviço não funciona muito bem no meu bairro – às vezes o caminhão da coleta seletiva não passa e o jeito é colocar no lixo comum.

33) Sua sobremesa favorita?
Brigadeiro. 

2.5.15

Para um dia

Tenho uma coleção de fotos de vestidos de noiva e decoração de casamento num painel do Pinterest. Eu nunca havia me importado com esse tipo de coisa, mas dois eventos na minha vida – minha formatura e meu primeiro casamento – foram bem estressantes (e quase desastrosos, para ser sincera). No primeiro, o mestre de cerimônias pulou o meu nome. No segundo, o juiz errou o meu nome. Além disso, nas duas situações eu estava cercada de gente desconhecida, completamente tensa e num ambiente desconfortável.

Se hoje eu pudesse ter o “casamento dos sonhos”, gostaria que fosse durante o dia (especialmente no final da tarde, quando a luz do sol é melhor para fotografar), em um jardim bonito e usando um vestido simples. Nada de véu, grinalda, babados ou cauda longa. Também não quero que um momento tão especial seja acompanhado por centenas de pessoas. Meu desejo é ter um mini wedding apenas com a presença de familiares e amigos próximos. E nada de uma penca de padrinhos! 

Quero um bolo bonito, com um recheio gostoso e sem aquele monte de pasta americana. Quero uma decoração retrô, com flores coloridas, luminárias, passarinhos e um ambiente bem aconchegante. Quero ir ao encontro do meu futuro marido com uma música que eu goste. Quero que ele esteja bonito e arrumado, mas se sentindo confortável – nada de gravata apertando ou cabelo cheio de gel. E o mais importante: que a gente se divirta e aproveite cada instante. Afinal, é o nosso dia.