– A parte de literatura latino-americana fica onde? – perguntei ao livreiro, na esperança de encontrar um exemplar perdido de Trilogia Suja de Havana.
– Dessa prateleira até aquela ali. – respondeu ele, apontando o lugar, mas sem dar muita atenção.
– Obrigada.
Não achei o livro que queria; estava em falta. Mas, fuçando as prateleiras, descobri que Tolstói deixou de ser russo. Se tornou “apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco”.
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