30.1.16

Leituras de janeiro

Ansiedade – Como enfrentar o mal do século, Augusto Cury
Não é exatamente o tipo de livro que estou procurando, mas ele traz questionamentos sobre construção de pensamentos, excesso de informações e como todos nós estamos adoecendo – das crianças aos adultos. A linguagem é bem acessível, apesar de ser um tema complexo, a leitura é leve e parece mais que o autor está na nossa frente fazendo uma palestra. Por falar no autor, suas preocupações em relação à humanidade me parecem bem sinceras (ou alarmantes, mesmo). 

“Sem perceber, a sociedade moderna – consumista, rápida e estressante – alterou algo que deveria ser inviolável, o ritmo de construção de pensamentos, gerando consequências seriíssimas para a saúde emocional, o prazer de viver, o desenvolvimento da inteligência, a criatividade e a sustentabilidade das relações sociais. Este é um grito de alerta.”

“Se considerarmos a Síndrome do Pensamento Acelerado como um transtorno de ansiedade, será difícil encontrar alguém que tenha saúde psíquica plena. A humanidade tomou o caminho errado. Estamos adoecendo rápida e coletivamente!”

Ainda espero encontrar um livro que aborde técnicas e formas de controlar a ansiedade, alguma coisa que vá além da terapia ou dos remédios. Ansiedade é um tema que tem me interessado bastante, afinal, sou uma pessoa ansiosa, sofro com as crises e isso tem atrapalhado muito minha vida. 

15.1.16

Desejos para um ano que chega

Nas últimas semanas estive tão ocupada, envolvida com festas de família, que nem tive tempo para avaliar o ano que passou ou pensar numa lista de metas. Geralmente gosto de anotar as coisas que pretendo fazer ao longo do novo ano, mesmo que a maioria delas eu nem chegue perto de cumprir. 

Para 2016, por exemplo, eu desejo ser menos sedentária, me alimentar melhor, seguir certinho os horários de estudo, assistir pelo menos um filme por mês, completar meu livro de colorir, escrever mais, me maquiar mais, terminar todos os livros que comecei a ler… Enfim, coisas simples.

O único problema é que esses pequenos desejos vão se perdendo no cansaço do dia a dia. A lista de metas vira uma frustração, outro ano termina e lá vamos nós escrever as mesmas coisas na esperança de que dessa vez elas se cumpram. 

Ou talvez não. Tudo é uma questão de força de vontade. 

Ser menos sedentária? Posso dar algumas voltas na praça, caso seja difícil demais entrar numa academia. Alimentação mais saudável? Perto da minha casa tem várias lojas de produtos naturais e orgânicos. Assistir filmes, ler mais, colorir, escrever? É só administrar melhor o meu tempo de noite. Me maquiar? Recentemente fiz um curso de automaquiagem, seria uma boa praticar o que aprendi e sair do básico. Estudar sério? Tem dias que a preguiça é grande, mas se eu não fizer isso por mim, ninguém vai.

É um novo ano, uma nova chance de criar bons hábitos (por falar nisso, já li que um hábito é criado depois de 21 dias consecutivos realizando a mesma tarefa), uma nova oportunidade para mudar a rotina. Quem sabe eu não consigo cumprir tudo?

6.1.16

Era uma vez a dieta

Hoje, dia seis de janeiro, eu poderia voltar a comprar livros. O acordo inicial, quando anotei a data na agenda, era passar um ano inteiro sem comprar nada, lendo apenas os exemplares que já tenho em casa. Mas quem disse que eu aguentei? Primeiro foi um livro de colorir, depois um que estava baratinho, aí veio um na cidade do namorado, outro que levei anos até encontrar num sebo e um que peguei de graça numa promoção. 

Ou seja: me sabotei.

Não só nessa parte de comprar livros, na hora de sortear também. Eu tirava o papel e se por acaso saía um livro ruim, colocava de novo no pote e tirava outro. Ou eu nem sorteava nada: pegava qualquer livro que estivesse com vontade de ler e acabou.

Por isso no começo do texto eu disse que poderia voltar a comprar livros. Quer dizer, eu posso, apesar de não ter seguido a dieta direitinho. Só que por incrível que pareça, não estou com tanta vontade assim. Tenho a minha lista de livros desejados, gosto de olhar as promoções nas livrarias, estou até pensando em comprar um e tal, mas me sinto mais controlada.

Esse tempo de pausa forçada me fez pensar na época que eu lia mais do que comprava. Eu não tinha grana, pegava a maioria na biblioteca e mesmo assim ficava satisfeita. O importante era estar sempre lendo.

Não preciso ser radical de novo e parar de comprar, mas daqui para frente pretendo ser mais uma leitora compulsiva do que uma compradora compulsiva.

2.1.16

Leituras de dezembro

Como este foi um mês de compras, filas demoradas, crises de alergia, saídas inesperadas, natal, ano-novo… decidi não me sentir culpada caso não terminasse nenhuma leitura. Espero que os próximos meses sejam mais produtivos, que eu continue comprando menos livros e me esforçando mais na tentativa de zerar minha estante. Por ora, fico satisfeita com minhas conquistas.